Gostar de Português e ter dificuldade com números, ou vice-versa, é uma situação corriqueira: aliás, é absolutamente natural que o aluno tenha sua disciplina favorita. Igualmente comum é uma oscilação de desempenho: não há nada de errado em tirar uma nota baixa vez ou outra.
A situação só começa a preocupar quando o mau desempenho se torna frequente. No post de hoje, você vai entender o que é dificuldade de aprendizagem e qual a diferença para os transtornos.
Em primeiro lugar, é importante esclarecer alguns conceitos: uma dificuldade de aprendizagem é, via de regra, uma situação transitória, quando, por exemplo, o aluno não se adapta ao método da escola ou ao jeito de explicar de um único professor, especificamente.
Outros fatores que dão origem a uma dificuldade são um trauma familiar, um quadro depressivo ou mesmo a falta de habilidade com determinado assunto. Nessa situação, aulas particulares ou um reforço escolar tendem a ser suficientes.
Já os transtornos de aprendizagem são uma condição neurobiológica, e não devem ser confundidos com uma deficiência ou doença. Por outro lado, para garantir a qualidade de vida do portador, é muito importante que ele tenha um acompanhamento adequado.
Os mais conhecidos são a dislexia, onde o aluno apresenta dificuldade na leitura e escrita, prejudicando a capacidade de compreensão de textos do portador, já que o disléxico não consegue identificar sílabas e letras com precisão. A discalculia causa efeito semelhante com relação aos números.
Como a origem do transtorno é genética, a pessoa já nasce com ele, mas é durante o período escolar que as suas manifestações ficam mais evidentes. Por mais eficiente que seja a intervenção do especialista, essa é uma condição que persistirá por toda a vida.
Muito antes de apresentar dificuldade de aprendizagem nas séries iniciais, os pais devem ficar atentos a alguns sinais que podem indicar que os filhos são portadores de algum transtorno:
Uma vez que o diagnóstico tenha sido confirmado, pais e escolas devem se unir para oferecer apoio incondicional ao adolescente portador de um transtorno de aprendizagem.
Uma das maneiras de demonstrar isso é vibrar a cada acerto, ao invés de somente destacar os erros. Do mesmo modo, é válido incentivar a prática de atividades nas quais o seu filho sente-se verdadeiramente à vontade.
A escola deve ter sensibilidade para não submeter o estudante a nenhum constrangimento, mas, por outro lado, ele não deve ser totalmente excluído. Nas atividades de leitura, por exemplo, pode haver um treinamento para que o disléxico pronuncie palavras específicas.
Agora que você entendeu o que fazer quando o seu filho apresentar dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita, compartilhe esse texto em suas redes sociais para ajudar outros pais na mesma situação!