A passagem pela escola proporciona momentos que marcam para sempre a vida de qualquer pessoa. Mas, infelizmente, alguns deles podem não ser lembrados como uma experiência positiva.
Embora sejam bastante comuns entre crianças e adolescentes, brincadeiras e gozações nem sempre são sinônimo de diversão para as vítimas, que em casos mais graves, podem ficar seriamente traumatizadas e cometer atos extremos.
No post de hoje, nós vamos discutir abertamente sobre uma prática que, pode ocorrer, com maior ou menor intensidade, em instituições públicas ou particulares. Você sabe o que é bullying?
Bullying é o termo em inglês derivado de bully, cuja tradução corresponde a algo como tirano ou valentão. A expressão passou a ser utilizada para se referir às agressões físicas ou psicológicas contra indivíduos considerados fora dos padrões.
Em sua maioria, as vítimas fazem parte de grupos que estão em desvantagem e possuem alguma característica destoante dos demais: costumam ser perseguidos por sua orientação sexual, excesso de peso ou timidez, credo religioso ou mesmo pelo bom desempenho acadêmico.
Como os atos de discriminação costumam ocorrer predominantemente na escola, é importante que os professores e a equipe pedagógica não sejam omissos. Quanto mais tempo a criança for exposta às humilhações, mais graves podem ser as consequências. Há casos em que essas lembranças continuam sendo motivo de tormenta ao longo de toda a vida.
As vítimas de bullying na escola normalmente apresentam sérias dificuldades em falar sobre o assunto e expressar o que estão sentindo, por medo de serem ainda mais recriminadas.
Mas, por outro lado, elas deixam algumas “pistas” de que algo está acontecendo:
Uma vez que seja confirmada a prática de bullying, a criança ou o adolescente deve ser acolhido pela família. Igualmente importante é recorrer a uma orientação especializada, como a de um psicólogo.
Outra ação necessária é cobrar providências da direção do colégio, que deve assegurar não apenas a interrupção da violência, mas a reeducação do agressor, cujos pais precisam ser comunicados.
Também é recomendável aproveitar-se do episódio para uma campanha de conscientização coletiva dos estudantes: o assunto deve ser debatido com franqueza, rejeitando-se qualquer tentativa de colocar panos quentes sobre a situação.
Esperamos que você tenha percebido o quanto a prática de bullying na escola pode ser traumática para as vítimas. Compartilhe esse texto em suas redes sociais, pois nossas dicas podem ajudar a muitos outros pais e crianças!
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